Ao contrário de Trump, Biden conta com a ciência para combater a Covid-19 nos EUA
CiênciasComportamentoCoronavirusEleiçõesFabio PannunzioGRADEHilightsInternacionalPolíticaSaúde 9 de novembro de 2020 Equipe TV Democracia 0

O presidente eleito dos EUA, Joe Biden, fez um pronunciamento nesta segunda-feira (9), no qual disse que a eleição acabou e que é preciso que os americanos se unam para derrotar a Covid-19. Para isso, ele exige que todos usem máscara. Ele também prometeu vacina de graça para toda a população.
“Eu serei o presidente de todos os americanos, esta eleição acabou. Uma máscara não é uma declaração política, mas uma boa forma de unir o país. Não importa em quem você votou. Somos americanos, e o nosso país está sob ameaça”.
Biden ressaltou que tomará posse no dia 20 de janeiro do ano que vem como 46º presidente dos EUA, mas que a equipe dele deve “começar fazendo todo o possível para controlar a Covid-19″. Vamos seguir a ciência. Vou falar de novo: vamos seguir a ciência”, uma postura bem diferente do negacionista Trump.
A equipe dele vai contar com a cientista brasileira radicada nos EUA, Luciana Borio.
O presidente eleito prometeu implantar um programa de rastreamento para seguir pessoas infectadas e evitar o crescimento nas taxas de contágio.
Biden também definiu quem serão os grupos prioritários que serão protegidos da pandemia.
“Vamos proteger populações vulneráveis, que estão mais expostas a riscos, e aqueles que têm condições médicas pré-existentes. Vamos dar uma resposta às disparidades econômicas e de saúde que faz com que esse vírus atinja as comunidades de negros, latinos, asiáticos, nativo-americanos e pessoas das ilhas do Pacífico de forma mais agressiva”.
Do outro lado do mundo, a Rússia anunciou que a vacina Sputnik V também tem “mais de 90% de eficácia contra o coronavírus”.
Horas antes, o laboratório americano Pfizer, que desenvolve uma vacina com a empresa alemã BioNTech, havia informado que ela tem 90% de eficácia, mas que ainda não tinha publicado os resultados em revista científica nem passado por um comitê independente como determina os protocolos de praxe.
O mesmo acontece com a vacina russa, a primeira do mundo contra a Covid-19 que foi lançada em agosto.
A taxa de eficácia mostra quantas pessoas receberam a vacina e não ficaram doentes. No caso, um índice de 90% significa que a cada 10 vacinados, 9 não ficaram doentes.
O diretor do Instituto Gamaleya de Moscou, que desenvolveu a Sputnik V, Alexander Gintsburg, afirmou que os resultados preliminares da fase 3 de testes com humanos serão divulgados pela Rússia, mas não informou quando.
O país testa a vacina em 40 mil voluntários.
No Brasil, há um acordo com o estado do Paraná para pesquisa e produção do medicamento que também interessa ao governo da Bahia.
No entanto, sem uma autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nada disso poderá entrar em prática.
Editor Chefe: Fábio Pannunzio
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