Após ser chamado de “bolsominion”, Seu Jorge afirma que apoia Ciro Gomes: “eu sou left”

(Assista) O artista se posicionou no Instagram, onde disse que “detesta” o “171”, Jair Bolsonaro

Por Rafael Bruza

O cantor ator e multi-instrumentista, Seu Jorge fez uma live em seu perfil de Instagram nesta quarta-feira (13) onde se posicionou contra críticas de internautas que o acusavam de ser defensor de Jair Bolsonaro (sem partido).

“To fazendo só pra esclarecer uma coisinha. Hoje é 13 de Maio, eu fiz um post agora, celebrando o Dia 13 de Maio com a hashtag #obrigadopornada, e de fato, nós que lutamos pela nossa liberdade, né”, afirma o músico. “É… e aí tem um povo aí dizendo que eu sou bolsominion. E eu não sou, gente. Mas não tem a menor condição. É só pra esclarecer mesmo, pra vocês não ficarem brigando entre vocês aí e tal, e pros robôs também não ficarem botando pilha em vocês e vocês ficarem brigando entre vocês, que a gente não é nada disso. Pelo amor de Deus, né gente. Eu não tenho a menor condição de apoiar esse senhor”.

O que levou os internautas a chamarem Seu Jorge de ‘bolsominion’ , foi o ressurgimento, na web, de uma matéria do Diário do Centro do Mundo intitulada: Seu Jorge passa pano para Bolsonaro: “São sete meses. É necessário ver o que será implementado”.

Na live, o cantor também se posicionou sobre esta fala.

“Eu não ia criticar uma coisa que não dava pra fazer crítica. Eu simplesmente falei ‘é cedo pra dizer’. Eu não tenho nada pra dizer do governo. Eu não vi nada, absolutamente, eu tinha acabado de chegar no país também. Não acompanhei o processo, acompanhei de longe, eu tava mixando um disco nos Estados Unidos durante toda a eleição, foi uma tristeza, fiz campanha contra, lutei contra também, sabe, buscando votos, eu tava no vira-votos com o Pretinho da Serrinha e com todo mundo”, afirma.

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Fabio Pannunzio

Fabio Pannunzio é o Editor-Chefe do Portal Democracia e da TV Democracia. Jornalista há quase 40 anos, trabalhou nas principais emissoras do País, a maior parte do tempo na Band e na Globo. Foi o vencedor de duas edições do Prêmio Esso de Telejornalismo (2012 e 2014). Também foi premiado pela Academia Espanhola de Televisão em 2016 com o Troféu Iris América. Pannunzio é o autor do romance-reportagem A Última Trincheira, editado em 2001 pela editora Record.

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