AstraZeneca e instituto russo vão estudar a combinação de vacinas para Covid-19
CiênciasCoronavirusFabio PannunzioGRADEHilightsInternacionalSaúdeTertulia 11 de dezembro de 2020 Equipe TV Democracia 0

A pandemia da Covid-19 causou a morte de 1.584.788 pessoas e infectou outras 6.928.763 em todo o planeta.
Os dados da Universidade Johns Hopkins (EUA) foram divulgados às 10h nesta sexta-feira (11).
Os EUA, que encabeçam a lista dos países com mais mortes (292.190) e mais casos (15.617.921), estão próximos de aprovar a vacina desenvolvida pela multinacional americana Pfizer e da empresa alemã BioNTech.
Ela já foi recomendada por uma comissão da agência americana de alimentos e medicamentos (FDA).
Em entrevista à CNN, o principal epidemiologista do país, Anthony Fauci, disse que os EUA podem voltar ao normal verão ou no início do outono (setembro no hemisfério norte) se todos forem vacinados contra coronavírus.
“Minha esperança e minha projeção é que, se vacinarmos as pessoas em massa, de modo que recebamos essa grande porcentagem da população, assim que entrarmos no outono, possamos ter um conforto real sobre as pessoas estarem nas escolas, seguras na escola”.
Outras duas vacinas, a Oxford/AstraZeneca e a Sputnik V, poderão ser combinadas para uma terceira vacina experimental contra Covid-19.
Pelo Twitter, pesquisadores do Instituto Gamaleya de Moscou, que desenvolveram a Sputnik V, sugeriram à multinacional anglo-sueca AstraZeneca para que tentasse a combinação para aumentar a eficácia da vacina.
A proposta foi aceita nesta sexta-feira (11).
As duas vacinas usam um vírus modificado (adenovírus) para introduzir parte do material genético da Covid-19 no organismo e induzir a resposta imune de defesa do corpo.
A eficácia depende da aplicação de duas doses.
A diferença é que, a quantidade de adenovírus usada nas duas doses da vacina Oxford/AstraZeneca é igual enquanto na vacina russa é diferente.
Os cientistas do Gamaleya entendem que isso é uma grande vantagem do imunizante porque resulta em “uma eficácia maior do que usar o mesmo vetor para as duas injeções”.
Por outro lado, a Sputnik V, anunciada pelo presidente russo Vladimir Putin em agosto, é primeira vacina contra Covid-19 no mundo, mas, até agora, não teve estudos analisados por um comitê independente ou publicados em revista científica.
Já a vacina que a AstraZeneca desenvolve com a Universidade de Oxford (Reino Unido) teve dados publicados nesta semana em revista científica, sinal de que passou por cientistas independentes.
Editor Chefe: Fábio Pannunzio
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