Bolsonaro se encontra com Temer antes de viagem da missão brasileira ao Líbano
CoronavirusCorrupçãoFabio PannunzioGRADEHilightsInternacionalSaúdeTertulia 12 de agosto de 2020 Equipe TV Democracia 0

Dois aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) decolaram para o Líbano na manhã desta quarta-feira (12).
Antes da viagem, o presidente Jair Bolsonaro participou de uma solenidade na Base Aérea de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo. Ele ficou ao lado do ex-presidente Michel Temer e só tirou a máscara na hora do discurso.
“Esse ato simbólico, mas que vem do fundo do coração de todo povo brasileiro nos honra. O mundo atravessa uma pandemia, todos nós sofremos por isso. Quis o destino, lamentavelmente, que os nossos irmãos do Líbano também fossem acometidos também por esse desastre. O que nós podemos oferecer, em grande parte, vindo da comunidade libanesa é do coração. A missão marca a aproximação entre Brasil e Líbano, países que não abrem mão de democracia e liberdade”, disse Bolsonaro.
Temer, que é filho de libaneses, agradeceu a indicação do presidente para chefiar a missão brasileira: “Sigo para lá com essa comissão integrada, na convicção de que lá nós seremos muito bem recebidos e todos já desejosos de que o Brasil possa exercitar não apenas essa função humanitária, mas, tendo em vista os vínculos tradicionais entre ambos os países, que também possa ajudar a solucionar os embates políticos, com autorização, naturalmente, das autoridades libanesas, mas que possamos dar a nossa colaboração para a pacificação interna daquele país”.
O ex-presidente viajou num dos aviões da FAB com 12 integrantes, entre eles, senadores e o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, que tem origem libanesa.
O outro avião transporta 6 toneladas de alimentos, medicamentos, insumos hospitalares, entre eles, 100 mil máscaras cirúrgicas, respiradores mecânicos e remédios.
A viagem terá escalas em Fortaleza, na África e na Espanha, antes de chegar em Beirute. A duração prevista é de 30h.
Ontem (11), uma vigília lembrou as vítimas da tragédia que completou uma semana. A explosão no porto de Beirute causou mais de 160 mortes e deixou mais de 6 mil feridos. Há dezenas de corpos desaparecidos sob os escombros.
O Líbano atravessa uma grave crise econômica e política agravada pela pandemia do coronavírus. Está sem governo desde segunda-feira (10). O primeiro-ministro Hassan Diab e os ministros renunciaram e os substitutos ainda não foram anunciados. Mesmo assim, os protestos da população contra a corrupção e a má administração não pararam.
O país calcula que precisará de, no mínimo, US$ 5 bilhões para reconstruir Beirute. Ajuda internacional não para de chegar, mas ainda faltam muitos recursos.
O sistema de saúde está em colapso. A explosão no porto destruiu três hospitais. A pandemia, que parecia sob controle, voltou a registrar novos casos e um lockdown seria decretado se não houvesse a tragédia do começo do mês.
Editor Chefe: Fábio Pannunzio
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