Brasil deve chegar hoje a 185 mil mortes por Covid-19: Guedes defende a vacinação em massa para recuperar a economia
CoronavirusEconomiaFabio PannunzioGRADEHilightsSaúde 18 de dezembro de 2020 Equipe TV Democracia 0


(foto Beno Suckeveris)
O Brasil deve chegar a 185 mil mortes por Covid-19 ainda nesta sexta-feira (18).
De acordo com o levantamento do consórcio de veículos de imprensa divulgado às 13h, a pandemia matou 184.992 pessoas e infectou outras 7.120.103.
Entre os novos casos estão o do governador de Rondônia, Marcos Rocha (sem partido), e da primeira-dama do estado, Luana Rocha.
Eles foram internados nesta sexta-feira (18) em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em Porto Velho.
Em entrevista coletiva de balanço de fim de ano, hoje (18), em Brasília, o ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu a vacinação em massa da população, que chamou de “capítulo mais importante na luta contra a Covid-19”.
Ele afirmou que uma recuperação econômica sustentada, baseada no consumo e em investimentos, só será possível após a imunização da população.
“Isso só será possível na medida em que nós tenhamos esse retorno seguro ao trabalho, e esse retorno seguro ao trabalho exige a vacinação em massa da população brasileira”.
Guedes disse que o governo federal liberou R$ 20 bilhões para a compra de vacinas e que é preciso disponibilizar o imunizante de forma gratuita e voluntária.
“Qualquer brasileiro pode escolher a vacina que ele quer tomar, não paga pela vacina, escolhe a vacina se quiser tomar”.
Ele mesmo não informou se vai tomar a vacina alegando direito à privacidade.
“Eu exerço cargo publico, como liberal tenho direito à privacidade quando respondo uma coisa desse tipo. Trabalhei esse tempo todo no meio de uma porção de gente que pegou. Então, claro, se tiver uma vacina aí, que duas sociedades extraordinariamente civilizadas e avançadas estão vacinando, eu vou olhar e falar assim: eu quero essa aí rápido, eu já estou exposto esse tempo. Já falei até mais do que devia, eu tinha o direito à privacidade”.
Para Guedes, o cidadão tem direito de não tomar a vacina, mas, deve ter a circulação restrita.
“Se alguém não quiser tomar, ele tem o direito de não tomar. Agora, ele também não deve ir para um cinema. Ele não tomou, pode estar inoculado, pode estar passando isso para os outros. Ele tem que ter uma circulação também restrita, eu até gostei da ideia do passaporte de imunização, que, por exemplo, os shoppings na porta poderiam oferecer”.
A sugestão contradiz a opinião do chefe dele, o presidente Jair Bolsonaro, que é contra a vacinação obrigatória da população e já disse que não vai tomar vacina.
O presidente da multinacional anglo-sueca AstraZeneca, o francês Pascal Soriot, disse hoje (18) que espera que a vacina desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford (Reino Unido) seja aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no mês que vem.

AstraZeneca
A vacina é a mesma que já está sendo utilizada nas campanhas de imunização no Reino Unido, Canadá, EUA e Arábia Saudita.
Soriot disse ainda que a vacinação no Brasil poderá começar em fevereiro, dependendo do ritmo de produção da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), parceira brasileira da AstraZeneca.
O país tem acordo para receber 100 milhões de doses da vacina até julho e mais 160 milhões de doses no segundo semestre.
Editor Chefe: Fábio Pannunzio
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