Governador do Pará é um dos alvos de 2 operações que apuram irregularidades na Saúde de 6 estados
CorrupçãoFabio PannunzioGRADEHilightsJustiçaPolíciaSaúde 29 de setembro de 2020 Equipe TV Democracia 0

Duas operações que apuram irregularidades na área da saúde foram deflagradas em cinco estados nesta terça-feira (29).
Um dos alvos de buscas da Polícia Federal (PF) é o governador Helder Barbalho (MDB-PA).
Entre os presos, estão dois secretários, Parsifal de Jesus Pontes (Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia) e Antonio de Padua (Transportes) um assessor de Barbalho, Leonardo Maia Nascimento.
Segundo a PF, foram encontradas irregularidades em 12 contratos firmados entre o governo do Pará e Organizações Sociais de Saúde (OSS) para administração de hospitais públicos do estado, inclusive os hospitais de campanha montados durante a pandemia do coronavírus.
O total dos contratos soma R$ 1,2 bilhão.
De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), o governador “possivelmente exercia função de liderança na organização criminosa no esquema e tratava previamente com empresários e com o então chefe da Casa Civil (Parsifal de Jesus Pontes) sobre assuntos relacionados aos procedimentos licitatórios que, supostamente, seriam loteados, direcionados, fraudados, superfaturados”.
Em nota, o governo paraense disse que apoia qualquer investigação que vise proteger o dinheiro público.
As apurações começaram há dois anos, em Araçatuba (SP).
As Operações S.O.S. e Raio X foram deflagradas pelas Polícias Federal e Civil de São Paulo, Controladoria-Geral da União (CGU), MPF e pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) e cumprem 74 mandados de prisão e 278 mandados de buscas nos estados de São Paulo, Pará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Paraná.
A Justiça também determinou o sequestro de bens e valores dos acusados.
Os crimes investigados são de fraude em licitações, peculato, falsidade ideológica, corrupção passiva e ativa; lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Na capital paulista, foram cumpridos mandados de busca na secretaria estadual da Saúde e na gabinete do vereador Eliseu Gabriel (PSB-SP), que não é alvo da operação.
Ele disse que exonerou um funcionário, que só será readmitido se for absolvido ao final da investigação.
Na secretaria estadual da Saúde, os alvos são uma médica e uma advogada.
Em nota, ela afirmou que colabora com as investigações e que fará “um pente-fino em todos os contratos e convênios firmados com as OSS apontadas pelo MP e Polícia Civil, que serão rompidos caso as irregularidades sejam comprovadas”.
De acordo com o MP-SP, foram constatadas fraudes em contratos das OSS com hospitais e clínicas de várias cidades de São Paulo e nos outros quatro estados, onde foram cumpridos mandados de buscas e prisões.
Elas indicam a existência de um sofisticado esquema de corrupção envolvendo agentes públicos, empresários e profissionais liberais, bem como de desvio de milhões de reais que deveriam ser aplicados na saúde.
Os donos das OSS são suspeitos de pagar propina a agentes públicos para fechar contratos, em geral, superfaturados.
Editor Chefe: Fábio Pannunzio
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