Debandada do ministério da Economia tem mais um nome: mercado financeiro estima uma queda de 5,52% em 2020
EconomiaFabio PannunzioGRADEHilightsTertulia 17 de agosto de 2020 Equipe TV Democracia 0


(foto Orlando Brito)
O ministério da Economia teve mais uma baixa nesta segunda-feira (17). O subsecretário de Política Macroeconômica, Vladimir Kuhl Teles, deixou o governo.
Ele era o número dois da secretaria de Política Econômica comandada por Adolfo Sachsida.
Telles alegou razões pessoais e que vai voltar a dar aulas na Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo.
A secretaria faz previsões para a economia do país, incluindo dados sobre Produto Interno Bruto (PIB) e inflação, além de estudar as medidas que liberaram recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) aos trabalhadores durante a pandemia.
A previsão dos analistas de mais de 100 instituições financeiras para o Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todas as riquezas produzidas pelo país, em 2020, teve uma queda de 5,62% para 5,52%.
Apenas de minúscula, é a sétima semana seguida de melhora da projeção que consta do relatório Focus divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (17).
É também um sinal da recuperação da economia brasileira que, como todo o mundo, foi afetada pela pandemia do coronavírus. Mas, não está descartada a entrada do país em recessão técnica por registrar dois trimestres seguidos de retração.
O resultado negativo deve ser confirmado no mês que vem, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Ainda de acordo com o Focus, o mercado financeiro elevou a estimativa de inflação para o ano de 1,63% para 1,67%. Mesmo assim, abaixo da meta central (4%) e do piso de sistema de metas (2,5%) determinados pelo Conselho Monetário Nacional.
Os analistas mantiveram a previsão de inflação para 2021 em 3%, com meta central de 3,75%, dentro da margem oficial entre 2,25% e 5,25%.
Eles também estimam que a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, vai continuar em 2% até o final de 2020. Para 2021, houve uma queda de 3% para 2,75% que, se confirmada, representaria alta de 0,75%.
Já a projeção para o dólar é que a cotação continue em R$ 5,20 até o fim do ano e que se mantenha estável em R$ 5 em 2021.
A expectativa é que o saldo da balança comercial (a diferença do total de exportações menos as importações) permaneça positiva em US$ 55 bilhões. Porém, o mercado acredita que o superávit de 2021 caia de US$ 53,35 bilhões para US$ 52,75 bilhões.
O relatório Focus aponta um recuo no montante de investimentos estrangeiros diretos de US$ 53,75 bilhões para US$ 51,25 bilhões até o final de 2020, e um aumento para US$ 65,96 em 2021.
Editor Chefe: Fábio Pannunzio
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