Mundo já tem mais de 550 mil mortes e 12 milhões de casos de coronavírus
colunistasCoronavirusFabio PannunzioGRADEHilightsInternacionalSaúde 9 de julho de 2020 Equipe TV Democracia 0

O número global de mortes por coronavírus passou de 550 mil. Já são mais de 12.068.034 casos confirmados da doença.
Segundo os dados divulgados às 10h20 desta quinta-feira (9), pela Universidade de Johns Hopkins (EUA), o mundo já registrou 550.159 mortes, sendo 132.309 nos Estados Unidos, e 12.068.034 pessoas que foram infectadas pelo coronavírus. A maioria, 3.055.144, nos EUA.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê que, no melhor dos cenários, uma vacina só comece a ser aplicada em larga escala em meados do ano que vem. Mas, está preocupada com a luta de governos e indústrias pela disputa do produto.
Segundo o correspondente da TV Democracia em Genebra, na Suíça, Jamil Chade, o mundo fracassou em estabelecer um acordo de solidariedade e cooperação no começo da pandemia, com a disputa por respiradores, medicamentos e máscaras, entre outros produtos.”Um comércio repleto de desvios, verdadeiros leilões de cargas e jogadas comerciais”, explicou Chade.
Para evitar uma nova crise global, a OMS negocia um acordo global sobre a vacina. Há um temor de que os países ricos comprem os primeiros estoques e deixem o restante do mundo com uma séria escassez. Não é um medo infundado. A União Europeia já reservou bilhões de euros para uma futura compra de vacina e os EUA já detêm 90% do estoque do retroviral Remdesevir, que se mostrou eficaz no tratamento hospitalar do coronavírus.
Esta semana, a OMS propôs o Acordo Global para Garantir uma Alocação Justa de Produtos da Covid-19. Pelo projeto, seriam definidos os grupos prioritários para receberem as primeiras doses da vacina. Seriam os profissionais da saúde, idosos e adultos com comorbidades de todos os países.
Juntos, são cerca de 20% da população mundial. Como serão necessárias duas doses de vacina por pessoa, a OMS calcula 3,7 bilhões de doses nesta fase a um custo imediato de US$ 11 bilhões. Aí entra outra discussão. De onde virá este dinheiro?
Pelo Acordo, os países mais pobres não pagariam pelos envios de vacina e medicamentos, que chegariam por doações. Mas, Brasil, Argentina, Rússia e outros países mais ricos ou com renda média teriam que dar uma entrada de 10% cada para receberem as doses necessárias para os grupos prioritários.
Outros obstáculos são o financiamento das compras por países como o Brasil, a falta de transparência das indústrias farmacêuticas sobre os custos de pesquisa e de produção dos produtos, a disputa pelas patentes e o nacionalismo, com cada país preocupado mais com o interesse próprio do que com a solidariedade mundial.
Editor Chefe: Fábio Pannunzio
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