Número de novos empregos com carteira assinada é o maior desde 1992

O número de empregos formais criados no mês passado é o maior desde 1992.

É o que informa a pesquisa do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do ministério da Economia divulgada nesta quinta-feira (26).

Foram criados 394.989 empregos com carteira assinada, resultado da diferença entre as contratações (1.548.628) e as demissões (1.153.639).

O ministro da Economia, Paulo Guedes, comemorou o quarto mês seguido com mais novos empregos do que demissões, fato que classificou como “extraordinário”.
“Foi a maior número de geração de empregos da série histórica do Caged, desde 1992. Podemos terminar o ano tendo perdido zero emprego no mercado formal, zero. Se terminarmos o ano com zero perda de empregos no mercado formal, terá sido um ano histórico da economia brasileira”.

Guedes enfatizou que, entre janeiro e outubro, o país fechou quase 200 mil empregos a mais do que criou por causa do impacto da pandemia do coronavírus na economia.

No acumulado do ano, houve a perda de 171.139 postos de trabalho com carteira assinada.

É o pior resultado desde 2016, quando foram perdidas 751.816 vagas.

No mesmo período de 2019, foram 841.589 novos empregos a mais do que demissões.

Segundo o ministério da Economia, o Brasil ainda não se recuperou as perdas de março e maio, os meses mais afetados pela pandemia.

No período, o Caged registrou 1,594 milhão de demissões.

De julho a outubro, as contratações somaram 1,092 milhão a mais do que as demissões.

O setor de serviços foi o que mais contratou em outubro (156.766), seguido do comércio (115.647) e a indústria (84.426).

A região Sudeste foi a que mais abriu vagas (186.88) à frente do Sul (92.932) e do Nordeste (69.519).

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