Promotor do ES pede condenação de Sara Winter no caso da criança vítima de violência sexual
Fabio PannunzioGRADEHilightsJustiça 19 de agosto de 2020 Equipe TV Democracia 0

A extremista de direita e aliada do presidente Jair Bolsonaro, Sara “Winter” Geromini pode ser condenada pela Justiça a pagar uma indenização de R$ 1,3 milhão por ter divulgado dados pessoais da menina de 10 anos, que foi engravidada pelo tio.
A ação é do promotor Fagner Cristian Andrade Rodrigues, do Ministério Público do Espírito Santo (MPES).
Ele denunciou a Sara por “expor a criança e sua família, em frontal ofensa a toda a ordem jurídica protetiva da criança e do adolescente, conclamando seguidores a se manifestarem (contra o aborto)”.
Além de informar os dados da menina e da família, Sara publicou em redes sociais, o nome do hospital onde seria realizada a cirurgia.
Os apoiadores fizeram protesto contra o aborto na porta do hospital de Recife.
A menina já recebeu alta do hospital, passa bem e, provavelmente, não deve voltar para São Mateus (ES), onde vivia.
Ela foi violentada pelo tio dos seis aos 10 anos. A gravidez só foi descoberta quando foi levada com dores abdominais num hospital da cidade.
O tio, que já havia cumprido pena por tráfico de drogas, fugiu para casa de parentes, em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, onde foi preso no início da semana e levado para uma cadeia na Grande Vitória (ES). Por razões de segurança, o nome dele não foi divulgado pela polícia.
O promotor declarou que a conduta de Sara “está incluída dentro de uma estratégia midiática de viés político-sensacionalista, que expõe a triste condição de uma criança de apenas 10 anos de idade e que ela “demonstrou descompromisso com o respeito à Constituição Federal” ao tornar público dados que são sigilosos”.
Ele lembrou que o artigo 17 do Estatuto da Criança e do Adolescente garante “o direito fundamental ao respeito, que inclui a inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem”.
O promotor disse que, se Sara for condenada, a indenização será entregue ao Fundo de Direitos da Criança e do Adolescente de São Mateus.
Ontem (18), o YouTube cancelou a conta da extremista, que também teve publicações removidas em outras redes sociais.
Editor Chefe: Fábio Pannunzio
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