Provas do Enem 2020 serão impressas pela mesma gráfica onde houve roubo em 2009

A mesma gráfica, onde foram roubadas as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), em 2009, voltou a ser contratada pelo governo federal para imprimir as provas de 2020, que serão realizadas no início de 2021.

O adiamento foi provocado pela pandemia do coronavírus.

A gráfica Plural, de São Paulo, foi contratada por um ano pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) ligado ao ministério da Educação (MEC). O custo é de R$ 63 milhões.

A escolha da gráfica não foi explicada pelo Inep.

Quase 6 milhões de candidatos se inscreveram para o Enem 2020. Apenas 96 mil vão fazer a prova digital.Todos deverão usar máscara.

O MEC pediu ao governo federal um adicional de R$ 70 milhões para cumprir os protocolos exigidos por conta da pandemia: aluguel de mais salas com maior espaçamento entre os alunos, compra de máscaras e materiais de segurança para os servidores; oferta de álcool em gel e novos protocolos de segurança e identificação dos candidatos.]

O custo do Enem 2019 foi de R$ 537 milhões. As notas do Exame servem de acesso aos cursos superiores, mas não será aceito em 2021 por várias universidades.

Entre elas, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) que alegou incompatibilidade de datas. Já o maior vestibular do país, o da Universidade de São Paulo (USP), só vai aceitar parte das notas do Enem.

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