Taxa de desemprego bate recorde em outubro: 29 milhões de pessoas estão na informalidade
CoronavirusEconomiaFabio PannunzioGRADEHilights 1 de dezembro de 2020 Equipe TV Democracia 0


São Paulo (foto Beno Suckeveris)
Um dos efeitos nefastos da pandemia do coronavírus é o aumento do desemprego no Brasil.
Em outubro, o país chegou a 13,8 milhões de desempregados, cerca de 3,6 milhões a mais do que em maio, uma alta de 35,9%.
A taxa de desemprego (14,1%) é recorde na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – Covid19 (Pnad Covid19) feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com apoio do ministério da Saúde, que foi divulgada nesta terça-feira (1º).
As regiões Nordeste (17,3%), Norte (15,1%) e Sudeste (14,2%) tiveram taxas de desemprego acima da média nacional.
Já nas regiões Centro-Oeste (12,1%) e Sul (9,4%), elas ficaram abaixo da variação nacional.
O Maranhão, com 19,9%, foi a unidade da Federação que teve a maior taxa de desemprego. Outras 12 unidades tiveram índices acima da média nacional.
A menor foi registrada em Santa Catarina (7,7%).
A desemprego afeta mais as mulheres (17,1%) ante 11,7% dos homens; é maior entre pretos ou pardos (16,2%) do que para brancos (11,5%) e jovens entre 14 e 29 anos (23,7%).
As pessoas com nível superior completou ou pós-graduação tiveram menor taxa de desemprego (6,8%).
A flexibilização das regras de quarentena para conter a pandemia influenciou no aumento do desemprego.
Em julho, o isolamento social era cumprido por 23,3% da população.
Em outubro, o percentual caiu para 12,4%.
Em maio, 18,6% dos trabalhadores estavam afastados do local de trabalho, percentual que caiu para 2,8% em outubro.
“Com o retorno das atividades ao redor do país, mais pessoas estão, mês a mês, pressionando o mercado de trabalho em busca de uma ocupação”, afirmou a coordenadora da pesquisa, Maria Lúcia Vieira.
Na comparação com setembro, a população ocupada cresceu 1,4%, o equivalente ao ingresso de aproximadamente 1,2 milhão de pessoas no mercado de trabalho.
O nível de ocupação, que chegou a 47,9% em julho, chegou a 49,3% em outubro, quase o mesmo percentual de maio (49,7%).
Cerca de 900 mil pessoas afastadas do trabalho (19,2%) não recebeu remuneração em outubro. Em setembro, o índice ficou em 19,8%.
Pelo terceiro mês seguido, houve alta no número de trabalhadores sem carteira assinada, os chamados “informais”.
A taxa ficou em 34,5% ou 29 milhões de trabalhadores informais.
Em julho, este contingente era de 27,3 milhões.
Editor Chefe: Fábio Pannunzio
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