Vacina contra Covid-19 desenvolvida pela Moderna apresenta 94,5% de eficácia
CiênciasCoronavirusFabio PannunzioGRADEHilightsSaúdeTertulia 16 de novembro de 2020 Equipe TV Democracia 0

A vacina contra Covid-19 desenvolvida pelo laboratório americano Moderna se mostrou 94,5% eficaz na prevenção da doença.
Isto significa que a pessoa tem 94,5% menos chance de contrair coronavírus se for vacinada do que se não for.
A conclusão dos estudos preliminares da fase 3 foi feita nesta segunda-feira (16) e precisa ser confirmada por cientistas independentes e ser publicada em revista científica.
A Moderna fez testes em 95 voluntários que receberam um placebo ou a vacina, que é administrada em duas doses com 28 dias de intervalo.
Apenas 5 contraíram a doença.
“Este é um momento crucial no desenvolvimento de nossa vacina candidata. Desde o início de janeiro, temos perseguido esse vírus com a intenção de proteger o maior número possível de pessoas ao redor do mundo. Sabemos que cada dia é importante. Esta análise provisória positiva do nosso estudo de fase 3 nos deu a primeira validação clínica de que nossa vacina pode prevenir contra a doença, incluindo casos graves”, disse o principal executivo da farmacêutica, o francês Stéphane Bancel.
Atualmente, a Moderna faz testes com 30 mil participantes nos EUA. Metade recebeu placebo e a outra recebeu a vacina.
O estudo revelou que 90 pessoas do grupo do placebo desenvolveram formas graves de Covid-19 enquanto isto só aconteceu com cinco voluntários que receberam a vacina.
Nenhum deles ficou gravemente doente.
A eficácia foi constatada duas semanas após a aplicação da segunda dose.
A maioria dos participantes tolerou bem o medicamento e os efeitos foram leves ou moderados para os demais.
Agora, o laboratório planeja pedir autorização de uso emergencial da vacina para a agência regulatória de alimentos e remédios dos EUA (FDA) e à Organização Mundial da Saúde (OMS).
Na semana passada, os fabricantes de duas vacinas anunciaram eficácia de pelo menos 90%, mas em estudos preliminares da fase 3, a última antes da produção em larga escala.
Foram os casos da vacina desenvolvida pela americana Pfizer e pela alemã BioNTech e da Sputnik V criada pelo Instituto Gamaleya de Moscou.
A FDA só pretende liberar qualquer vacina que comprovar, no mínimo, 50% de eficácia.
Também exige que as empresas façam o rastreamento de metade dos voluntários por dois meses, tempo em que costumam aparecer efeitos colaterais e que as vacinas sejam testadas em pelo menos 30 mil pessoas.
Neste contingente devem ser incluídos grupos de risco como idosos, minorias e pessoas com comorbidades.
Editor Chefe: Fábio Pannunzio
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